Chore, Melhor Ainda Se implorar - Novel - Capítulo 112
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✧ Capítulo 112 ✧
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Memórias foram acionadas em lugares inesperados.
Nesse caso, o que o desencadeou foi o grupo de meninas que passava pela rua, que ele viu pela janela do carro. Quando ele olhou para elas, ele realmente não as viu.
Mas em vez disso ele viu Leyla, usando o mesmo uniforme que eles. Ela uma vez usou os mesmos dois anos atrás, quando ele a viu cair enquanto andava de bicicleta.
O uniforme era um vestido azul liso, com um macacão de blusa branca de manga curta. Suas mangas eram grossas, mas frescas o suficiente para não sufocar no verão quente.
Cada nível de ensino usava um tipo diferente de fita em volta do pescoço. Para este exemplo, este grupo de meninas usava fitas brancas. Leyla usava vermelho.
Matthias elogiou a si mesmo por se lembrar de cada detalhe de Leyla tão vividamente. Que feito impressionante.
Ele teve sorte porque as estradas não estavam bloqueadas hoje, o tráfego fluiu suavemente lá fora enquanto ele se acomodava bem no banco de trás, e eles logo se afastaram do grupo de garotas que ele acabara de ver.
Ele pensou que seria melhor ignorar os pensamentos dela ao longo do tempo, mas seu controle voou pela janela mais uma vez, enquanto ele impulsivamente gritava um comando para o carro parar.
Ele acabara de ver um grupo de pássaros voando de um galho de uma das árvores na estrada de Platanus.
Leyla disse a ele como ela amava os pássaros porque eles sempre estavam lá com ela. Ele conhecia aproximadamente a sensação. Os pássaros estavam sempre ao seu redor, a qualquer hora, e em qualquer lugar que ele olhasse, uma forma ou outra de um pássaro estaria lá.
E de repente, ele notou mais e mais desses pássaros…
E tornou-se insuportável para Matthias continuar a vê-los ao seu redor. Seu motorista parecia confuso com seu pedido repentino e chamou-o apressadamente quando ele estacionou na beira da estrada…
Mas Matthias já estava fora, pronto para dar um passeio sozinho na estrada.
— Volte para Arvis, eu vou andar o resto do caminho a partir daqui. — Ele respondeu rapidamente e fechou a porta atrás de si, mesmo quando ouviu o final da preocupação do motorista…
— Mas mestre, seu encontro com o Conde Klein-.
Matthias estava fora, e nada importava para ele.
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Quando a notícia de Leyla chegou ao círculo de Kyle Etman, ele lembrou que também foi na época em que o perfume de rosas permeava o ar de forma proeminente.
Foi cronometrado perfeitamente na época em que ele sabia que seria o aniversário de Leyla. Foi um lembrete agridoce para ele. Esta era a estação do ano favorita de Leyla. Principalmente porque sua flor preferida estaria em plena floração.
E então ele se ocupou com seus estudos, enfiando em seu cérebro cada pedacinho das matérias e lições para abafar a horrível lembrança de sua última lembrança dela.
Ele tinha o hábito de se esconder na biblioteca nas horas vagas, só saindo para voltar aos dormitórios, às aulas ou quando seu grupo de amigos o chama. E assim por diante, isso permaneceu inalterado…
Até que um grupo aleatório de seus colegas de escola o encontrou na biblioteca.
— Kyle! — gritou um deles. Era o filho do magistrado. Ele estava afastado dele desde que ele estava em sua cidade natal; eles já estiveram próximos antes também.
Agora, eles só se cumprimentam quando passam um pelo outro.
— Ah, certo, — ele interrompeu de repente, — Você não vai fazer o que ela fez, não é? — ele perguntou a Kyle imediatamente, e o estudante de medicina franziu a testa em confusão.
Fazer o que, como quem? Ele não tinha ideia do que acontecia fora da escola ultimamente, nem sentia a necessidade de saber sobre isso.
— Peço desculpas, — ele começou, ainda franzindo a testa em confusão, — mas do que você está falando?
— Você sabe, como Leyla Lewellin?
A carranca se aprofundou entre as sobrancelhas de Kyle. Algo apertou seu peito com a menção do nome dela.
Aconteceu alguma coisa com Leyla? Algo semelhante ao medo estava se formando em seu peito por ela…
— Leyla? — Ele perguntou suavemente, mas a preocupação era clara em seu tom. Foi nesse momento que seu amigo distante também franziu a testa em confusão.
— Você está dizendo que não sabe?
— Saber sobre o quê? — Ele perguntou, com mais urgência desta vez: — O que aconteceu?
A pena logo surgiu nos olhos do filho do magistrado quando ele olhou para Kyle.
— Oh, — ele pensou com pesar, — me desculpe ter que te dizer isso, mas… — ele parou, decidindo a melhor forma de dar a notícia perturbadora para Kyle, — O boato na rua era que o jardineiro de Arvis, e sua filha adotiva, Leyla Lewellin, fugiram.
Os olhos de Kyle se arregalaram
— Aconteceu recentemente. — Ele acrescentou, enquanto Kyle continuou a olhar para ele com uma expressão relaxada…
— Você realmente não sabia? — Ele perguntou novamente, e os olhos de Kyle baixaram para o chão em descrença. — Eu, eu realmente sinto muito que você tenha que saber assim. — Ele finalmente corrigiu, percebendo a expressão de Kyle como uma mistura de descrença e angústia.
A maioria dos alunos da faculdade de Carlsbar sabia que Kyle e Leyla foram noivos. Foi uma história de amor de conto de fadas para a maioria deles. Com Kyle sendo o herdeiro de um médico de prestígio, e Leyla uma humilde órfã tentando fazer seu nome…
Eles se davam muito bem desde que eram crianças, e todos ficaram bastante arrasados ao saber que seu noivado havia sido rompido. Era tudo sobre o que as pessoas falavam há algum tempo.
Assim que seu colega estava prestes a deixá-lo, um aperto de ferro o agarrou pelos ombros e ele se virou para olhar surpreso para Kyle.
— Espere, apenas espere… — Kyle disse a ele, o apelo saindo por entre os dentes cerrados enquanto Kyle tentava controlar suas emoções turbulentas, — Diga-me tudo o que você sabe. — Ele implorou, e seu velho amigo o fez.
Mais tarde naquela tarde, quando Kyle finalmente foi deixado por conta própria, ele se destacou no brilho quente da tarde de primavera, mas sua palidez era tão nítida como se ele ainda estivesse de pé naquela noite fria de inverno…
— Leyla, o que aconteceu com você e o tio Bill? — Ele sussurrou ao vento: — Por favor, eu preciso saber. — Ele terminou, sabendo que suas palavras desapareceriam no vento.
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O farfalhar das folhas entrava e saía da estrada de Platanus ao lado da brisa da primavera. Matthias permaneceu observando este assunto, enquanto contemplava como seus dias haviam sido inalterados ultimamente.
E então outro pensamento lhe ocorreu espontaneamente, um pensamento que o surpreendeu ao saber que se lembrava de tal coisa.
Mas quando exatamente tal dia ocorreu? Ele não conseguia se lembrar especificamente.
Foi por volta do inverno, porém, as últimas folhas estavam prestes a cair de onde ele estava. Ele caminhou ao lado dela também, por esta estrada, completamente apaixonado por sua presença.
Ela era o único ponto focal em tudo o que ele fazia. Ela era como a estrada em que ele estava, levando-o ao seu caminho justo.
Mas ela não estava, estava? Talvez ela tenha sido o vento o tempo todo, entrando e saindo dele, mas algo que ele queria o tempo todo.
Ele ficou parado, seus passos parando no meio da calçada. Este era o lugar.
Foi aqui que ele a viu pela última vez. Parecendo toda bonita, como se estivesse esperando que ele a visse. E ele sempre vinha atrás dela.
Sua respiração saiu em formas irregulares quando ele fechou os olhos, conjurando-a na frente dele. Suas mãos tremiam lentamente enquanto ele imaginava tê-la de volta em seus braços…
Provar seus lábios e devorar seu corpo com o dele…
O vento aumentou ao seu redor.
Ele nunca quis deixá-la ir.
E o vento aumentou, como se para lhe dar sua aprovação de que ele estava certo em se sentir assim. Que vento adorável era aquele.
Este vento estava soprando ao redor dele, passando por sua pele como o fantasma de seus beijos. Curvou e flutuou as folhas que o lembravam de seus olhos implacavelmente.
Era como se estivesse preso em um sonho sem fim, onde tudo o que importava era ele e Leyla. E ele começou a caminhar para casa mais uma vez, refazendo cada passo que Leyla deu para casa.
Um pássaro bateu as asas, a uma curta distância dele. Ele observou enquanto ela flutuava no ar, cavalgando o vento antes que seus olhos avistassem a porta da mansão, ainda bem distante.
Matthias continuou sua caminhada vagarosa, cada vez mais perto da mansão que ele conseguiu. Ele estendeu a mão até o pescoço, afrouxou a gravata e abriu o botão no alto da camisa.
Como eles eram sufocantes.
Mas, apesar disso, ele sorriu para si mesmo, caminhando pela estrada de Arvis. Ele virou na estrada principal, onde Arvis se abriu, revelando seus belos jardins para ele. E logo depois do jardim, estava a floresta.
E além daquela floresta, estava o domínio de Leyla. Ele anotou cada balanço dos galhos, cada mudança nas sombras…
Havia uma pontada de saudade nele, algo que ele percebia ser aquela vida perfeita arruinada que ele tinha. Mas também parecia que ele só começou a viver de verdade quando a saudade também começou.
A cada passo em direção à sua mansão, era quase como se ele estivesse voltando no tempo, quanto mais e mais ele voltava em sua memória, mais perto ele chegava de sua mansão…
E então, no fundo de sua mente, ele ouviu. E Matthias se virou para olhar para trás…
Era aquele som familiar de uma bicicleta, e Leyla tinha passado por ele. Os raios de sol emolduravam sua beleza perfeitamente, fazendo-a ofuscar tudo ao seu redor.
Ele observou a pequena Leyla cair, sua bicicleta tombando ao lado dela, fazendo seus olhos se arregalarem de surpresa. Ela tinha acabado de cair e suas rodas continuavam girando, apesar de não se moverem um centímetro.
Um som alto e forte, como uma batida de coração, ecoou nos ouvidos de Matthias. Ele só podia olhar para sua forma caída no chão. E então ela olhou para cima, e era o par de olhos mais brilhantes que ele já tinha visto.
Ela também era linda quando criança.
— Leyla. — Ele chamou seu nome suavemente, seus lábios pequenos e macios se abrindo em surpresa por ele chamá-la. E então sua figura mudou…
A garotinha se foi e agora a mulher estava na frente dele, olhando para cima com um lindo sorriso. Ele ofereceu a ela uma ajuda cavalheiresca, e ela aceitou com um segundo de hesitação antes de sorrir graciosamente para ele enquanto ele a salvava.
Se ele tivesse feito isso no começo em vez de pisar em suas coisas preciosas, ela ainda fugiria dele?
Mas esses pensamentos não importavam agora, e Matthias voltou a andar com um passo acelerado.
Mais adiante na estrada ele caminhou, mais fundo na floresta ele foi, desviando pela lama e pelas plantas mortas até chegar ao seu destino.
— Leyla… —/ ele gritou novamente, querendo invocar a presença dela com vontade suficiente.
Talvez ela acabe na frente dele desta vez.
Seu ritmo acelerado evoluiu para uma corrida, o nome dela escapando de seus lábios ocasionalmente, até que ele o viu…
As ervas daninhas cresceram demais depois de algum tempo de negligência. E o lugar parecia mais sombrio do que quando ela ainda morava nele. O fantasma do rosto de Leyla espiando pela janela passou diante dele, antes que ele se lembrasse de como a cabana estava desolada ultimamente.
Se ele a tivesse ajudado no começo, ela ainda estaria aqui? Ela seguraria sua mão de bom grado, exibindo sua reivindicação sobre ela para que todos pudessem ver?
Eles haviam caminhado por esta floresta juntos várias vezes antes. Descendo o rio, eles ficaram lado a lado, mesmo no meio do dia. E então ela ria, brincava com as piadas e provocações dele…
E ele iria mimá-la, mimá-la com presentes mundanos que todos morreriam para ter.
E então ela o deixava entrar em sua vida, compartilhando histórias de seu dia com ele, e ele ouvia sua voz. Eles eram música para seus ouvidos, cada som que ela fazia, e ele a fazia cantar louvores para ele noite adentro!
E ele a manteria para sempre com ele, onde ele pode vê-la e tê-la para si. Como seu canário, que ele cortou as asas e manteve confortavelmente em uma gaiola requintada.
O vento aumentou de novo, fazendo o farfalhar das folhas ficar mais alto. Ele olhou para o céu, os olhos trêmulos fechados enquanto absorvia o calor do sol contra sua pele…
Estava claro demais para ele, ele não aguentou.
Ele continuou andando, continuou avançando enquanto a pontada em seu peito crescia e crescia, como uma bola de neve de arrependimento rolando ladeira abaixo e ficando cada vez maior…
Ah, ele acabou de lembrar que seu casamento estava chegando. No verão, ele seria um homem casado. Mas quando ele imaginou sua noiva e levantou seu véu, ele só podia ver um tímido olhar esmeralda, olhando timidamente para ele.
E então ela coraria ao vê-lo, um pó de rosa pintando suas bochechas.
E o nome dela seria Leyla, e ela sorriria lindamente para ele enquanto olhava profundamente em seus olhos, e ergueria o queixo enquanto se declarava como dele.
O ritmo apressado de Matthias começou a diminuir gradualmente, e aquela bola de neve metafórica continuou crescendo e crescendo, espiralando cada vez mais rápido!
O verão voltaria e ele caminharia ao longo da margem do rio, com Leyla nos braços. E então o próximo verão chegaria…
E então uma linda garota loira aparecia descansando debaixo de uma árvore, chamando-o de pai, com os olhos brilhando como os de Leyla ao vê-lo…
E ele a pegaria em seus braços, e a deixaria voar, antes de pegá-la em seus braços novamente. E Leyla estaria lá, a apenas alguns passos de distância, com o sorriso igual ao da filha enquanto os observava se divertindo.
Ele a queria assim. Mas Leyla preferiu fugir.
Algo molhado desceu por suas bochechas. E Matthias franziu a testa. Estava chovendo?
Ele olhou para cima, e o céu estava claro, livre de qualquer nuvem de tempestade. As gotas continuaram, e foi quando ele percebeu que eram de seus olhos, e não do céu como ele havia pensado inicialmente.
Distraído, ele levantou a mão para tocar suas bochechas e depois olhou para a mancha molhada em seus dedos.
O pensamento positivo não tinha valor em sua vida. Chorar também. Eles são efêmeros e sem sentido no decorrer do tempo.
A luz do sol filtrada pelas lacunas entre as folhas, dando uma chuva de raios de sol dentro das densas florestas enquanto Matthias avançava com dificuldade, seu andar significativamente mais calmo do que quando caminhava na floresta.
Seus olhos se fecharam mais uma vez, ignorando a perda gradual de umidade em seus olhos, seu coração se sentindo mais leve e vazio ao mesmo tempo…
E então a espiral descendente de seus pensamentos parou, assim como Matthias esgotou suas próprias memórias de Leyla.
Até o vento o deixou assim que seus passos pararam em frente à cabana mal conservada em suas memórias.
— “Você se arrepende de alguma coisa? Mesmo um pouco disso?”
A voz de Leyla ecoou no fundo de sua mente.
E, no entanto, em sua mente e em seu coração, sua resposta permaneceu a mesma, mesmo agora.
— Não. — Matthias sorriu loucamente para si mesmo, repetindo sua resposta em nada enquanto respondia à pergunta dela em sua mente mais uma vez.
— Eu nunca me arrependi, Leyla.
Ele nunca se arrependeria de nada. Não quando se tratava de Leyla. E essa era a sua verdade absoluta.
Voltar no tempo era impossível e, portanto, insistir no que poderia ter sido era um esforço inútil. Enquanto ele e Leyla permanecessem como sempre foram, isso seria tudo o que importava para ele, e nada mais do que isso.
Enquanto eles permanecessem as mesmas pessoas que eram no começo, sua saudade e desejo por ela permaneceriam para sempre. Mesmo que isso significasse que Leyla iria fugir dele no final, assim como ela fez agora, ele não mudaria nada que ele fez para tê-la.
E agora, ele realmente não se arrependia de nada que fez por ela.
Suas mãos tremiam com seu raciocínio, um aperto no peito deixando-o desconfortável. Matthias abriu outro botão e arrancou bruscamente a gravata do pescoço antes de ajeitar o terno.
Suas bochechas e cílios molhados foram secos pelo vento pouco antes, não deixando vestígios de seus pensamentos profundos para ninguém além dele ver. A pele pálida de Matthias estava de volta à sua tez branca, com uma fadiga sutil refletida em suas íris azuis escuras.
O sol estava se pondo no horizonte. Era hora de voltar.
E sem mais delongas, Matthias deu meia-volta e se dirigiu para a direção geral da mansão, sabendo que Hessen estaria esperando ansiosamente por sua chegada.
Como previsto, seu leal mordomo imediatamente desceu correndo os degraus da mansão ao avistar seu mestre. Ele correu para cumprimentar o duque, preocupado com seu bem-estar, mas Matthias tinha negócios para resolver em breve.
— Meu Senhor-!
— O Conde Klein já chegou? — ele perguntou, rapidamente interrompendo Hessen em sua nova linha de questionamento. Os lábios do mordomo se fecharam, antes que ele se curvasse respeitosamente em aquiescência.
— Sim, meu senhor. Ele está esperando no escritório, no terceiro andar.
Uma das muitas coisas que Matthias se sentia confortável com o mordomo era a rapidez com que ele percebia o humor de seu mestre. Já se passou meia hora desde que eles deveriam começar, e normalmente seria considerado um desrespeito total para a festa que está esperando, mas…
Matthias considerou isso um pequeno deslize em sua reputação. Afinal, ele estava se encontrando com um concorrente que certa vez o fez esperar uma hora até o encontro anterior.
Hessen o conduziu ao escritório, ao mesmo tempo em que transformava a aparência de seu mestre em algo respeitosamente apresentável mais uma vez. Matthias continuou seu passo e esperou que Hessen abrisse a porta do escritório, antes de entrar confiante, com a cabeça erguida e despreocupado.
Ele ainda era o duque de Arvis, duque Matthias von Herhardt. Ele foi, sempre será, a imagem perfeita do que é um Senhor respeitável. Tinha que ser.
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Tradução: Eris
Revisão: Viih
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