Chore, Melhor Ainda Se implorar - Novel - Capítulo 113
✧ Um pássaro que não canta ✧
✧ Capítulo 113 ✧
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“Um, dois, três, quatro…” Leyla contou em sua mente enquanto caminhava calmamente no quarto beco e se dirigia para a praça. Ela acabara de chegar da torre do sino e, como achara o lugar desconhecido, esperava-se que ela se perdesse por algumas ou mais voltas no novo território em que se encontrava.
Depois de chegar à praça, ela finalmente conseguiu encontrar o caminho de volta para sua nova casa sem se perder novamente.
Ao chegarem ao destino, um parente muito distante do tio Bill os encaminhou para um prédio residencial, com uma vaga livre no segundo andar. O espaço era mais estreito do que o que tinham em Arvis, mas também era mais limpo do que a cabana onde moravam.
Compreensivelmente, tio Bill se sentiu um pouco mais deslocado do que ela. Ele não estava acostumado a viver em uma casa que não tinha espaço suficiente para cultivar suas próprias colheitas e flores.
Com os braços cheios de sacolas de compras, Leyla vagarosamente subiu as escadas em sua nova residência. Ela o alcançou com relativa facilidade e largou as compras para abrir a porta, antes de entrar com eles pela soleira.
Ela foi até a pequena cozinha e começou a guardar as compras. Assim que terminou, ela olhou em volta, notou que seu tio não estava e decidiu sair e procurá-lo novamente. Trancando a porta atrás dela, ela rapidamente voltou para fora.
Ela caminhou calmamente no beco em frente ao prédio, os olhos olhando inquisitivamente ao seu redor enquanto ela caminhava até o final da rua.
E lá ela viu seu tio, bem em frente a ela, olhando para a extensa praia e o mar ao longe.
— Tio! — Ela gritou, sacudindo-o por um momento, antes que ele se virasse e a visse.
Bill enxugou o suor que se formava em suas têmporas e sorriu para ela quando ela se aproximou dele. Ele tinha acabado de começar a trabalhar no estaleiro próximo do porto esta semana. Ela esperava que não fosse muito extenuante para ele.
— O que te traz aqui, minha querida? Você não deveria estar esperando em casa? — Ele rapidamente perguntou depois de cumprimentá-la. Leyla apenas deu de ombros e sorriu.
— Eu verifiquei a hora e percebi que o trabalho do dia havia terminado, então vim buscar você! — Ela sorriu para ele, enquanto lhe mostrava o relógio de pulso. Bill apenas riu sem entusiasmo, antes de ficar brincando com seus cabelos loiros.
Ambos os novos residentes pareciam muito melhores do que quando chegaram. Ambos estavam mais tranquilos, mais felizes…
Era quase semelhante à paz que experimentaram em Arvis antes da destruição da estufa. Mas, acima de tudo, escondia de Leyla o quão difícil Bill estava levando seu novo estilo de vida.
Ele foi jardineiro a vida toda e, embora não se arrependesse de ter deixado isso para trás, admitiu com relutância para si mesmo que seu novo trabalho não foi fácil de aprender. Mas parecia que ele não era o único a esconder a dificuldade de se adaptar a um novo lugar.
— Na verdade, eu queria te dizer que também encontrei um emprego. — Leyla finalmente disse a ele enquanto eles retomavam a caminhada de volta para seu pequeno apartamento. Os olhos de Bill se arregalaram de admiração e orgulho.
— Isso é maravilhoso Leyla! E tão rápido também! — Ele a elogiou e Leyla sorriu com orgulho para ele.
— Lembra-se da contratação no museu que o tio Allen nos contou? — Leyla elaborou rapidamente: — Bem, acabei de fazer uma entrevista com um assistente e, se tudo correr bem, estarei trabalhando nisso em breve.
— Ah que maravilha Leyla! Viu? Eu sabia que você se sairia bem em qualquer coisa! — seu tio a elogiou, fazendo Leyla se sentir tonta e orgulhosa de si mesma também. — Em quanto tempo você começa?
— Começo amanhã. — Ela o informou, e um olhar preocupado surgiu em seu rosto.
— Amanhã? — Ele perguntou a ela preocupado: — Mas você ainda não está se sentindo bem, minha querida, tem certeza de que pode lidar com o trabalho em tal condição?
Leyla rapidamente acenou com a cabeça em concordância.
—Claro, tio, — ela o tranquilizou, — Além disso, eles podem pensar que sou uma paciente se eu usar isso como desculpa.
— Você nem está comendo direito desde que chegamos aqui, e daí se eles virem você como um paciente? — Bill perguntou sem rodeios, sua preocupação por ela não permitir que ele fosse delicado em seu questionamento.
Ela realmente não tinha comido muito, e o que quer que comesse, ela vomitaria momentos depois. Isso o deixava mais ansioso e preocupado a cada dia que passava.
— Eu vou ficar bem! — Leyla insistiu baixinho: — É apenas o novo ambiente, tenho certeza, assim que começar a trabalhar, vou me integrar mais à comunidade e me ajustar melhor.
Bill respirou fundo enquanto olhava para sua sobrinha.
— Tudo bem, — ele finalmente concedeu, — mas só se você tiver certeza.
— Tenho certeza. — ela o tranquilizou com um sorriso.
Bill não gostou de ver aquele sorriso. Ela havia emagrecido desde que eles chegaram. E ela continuou sorrindo para ele de forma tranqüilizadora, evitando qualquer assunto sobre ele ajudá-la. Ele queria ajudá-la, neste ponto ele até desejava que ela chorasse e gritasse sua frustração…
Ainda assim, ela continuou sorrindo. E não havia nada que Bill pudesse fazer quando ela recusasse sua ajuda.
— Oh, olha tio, finalmente chegamos! — Leyla sorriu para ele, apontando para o apartamento deles enquanto rapidamente desviava o assunto. Ela rapidamente puxou o braço dele, puxando-o em direção ao prédio residencial quando encontrou alguma resistência.
— Eu sei disso Leyla, — Bill sorriu para ela, — Vamos lá. — Ele a encorajou a segui-lo. Leyla franziu a testa em confusão.
— Onde você está indo?
— Está muito quente lá fora hoje, — Bill cantarolou pensativamente, — E de repente eu sinto vontade de tomar sorvete. Venha agora. — Ele continuou se afastando do prédio, deixando sua sobrinha confusa, mas ainda seguindo ansiosamente atrás dele.
Eventualmente, eles acabaram sentados nas mesas externas de um café que servia sorvete cremoso. Sentaram-se um de frente para o outro, aquecendo-se ao ar livre e saboreando sua guloseima gelada. Foi uma boa mudança de ritmo quando Leyla finalmente recebeu seu sorvete com sabor de baunilha, enquanto seu tio tomava uma cerveja gelada.
— Coma rápido ou vai derreter logo. — Bill apontou para Leyla quando ela apenas olhou para sua tigela de sorvete. Isso sacudiu Leyla ao olhar para ele secamente antes de pegar sua colher de sobremesa e pegar um monte de sorvete, fazendo um show ao enfiá-lo dentro de sua boca.
— Não é difícil comer. — Ela murmurou para ele, e Bill riu dela. — Oh, isso tem um gosto bom. — Ela comentou, estalando os lábios em apreciação.
— Você quer algo difícil de comer então?
— Não. — Ela respondeu rapidamente, olhos enrugados de desgosto, e continuou a comer seu sorvete com vontade. Eles riram e conversaram um com o outro, enquanto Leyla afogava desesperadamente os pensamentos de toques acalorados e olhos azuis escuros no fundo de sua mente.
Ela olhou para o céu claro e viu apenas azul. Era o céu claro de verão. Não muito tempo agora…
Falta pouco, o verão chegará em breve na distante cidade do Norte.
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Rachaduras começaram a se formar na base sólida que Matthias construiu para si mesmo. Ele podia sentir isso crescer mais forte quanto mais o tempo passa longe de Leyla. Ele mal conseguia dormir mais, e os dias começaram a se misturar…
Nada em sua mente fazia sentido, nem se tornava mais importante do que encontrar Leyla. Dia após dia, Matthias achava cada vez mais difícil sair da cama.
Não foi até tarde da manhã que ele finalmente se levantou da cama. Seus olhos permaneceram fundos apesar do descanso prolongado, seu rosto encovado e afiado, seus olhos azuis opacos e mais escuros do que antes.
Ele arrastou os pés em direção ao banheiro, onde parou e olhou para seu reflexo com uma expressão vazia. Seus olhos estavam notavelmente injetados, mais uma indicação de sua noite agitada.
Ultimamente ele se pegava rindo sozinho, mas nada era engraçado. Suas risadas e sorrisos eram todos desprovidos de qualquer emoção além de dormência…
Dormência prevalente.
Quando alguma coisa deixou de ser divertida? Quando todos eles pararam de se tornar ridículos? Ele não tinha ideia, todos eles acabaram sem importância, empurrados tão longe em sua mente, que ele não podia se incomodar em perder tempo pensando neles.
Ele jogou a água fria no rosto, uma tentativa inútil de manter o foco e limpou antes de olhar para seu reflexo novamente.
Ah, ele precisava tomar banho. E foi o que ele fez, mas as batidas nas têmporas pioraram assim que ele saiu. E então três batidas fortes vieram.
— Meu Senhor, sou eu, Hessen. — A voz abafada o cumprimentou por trás das portas grossas. Matthias pegou seu roupão e saiu do banheiro.
Hessen também foi momentaneamente importante.
— Diga. — Ele comandou, seu tom frio e composto nunca mudando.
Após a entrada do mordomo, Matthias notou a maneira como ele franziu os lábios em contemplação ao vê-lo. Para ser honesto, Matthias ainda se achava bastante elegante.
Matthias acomodou-se em sua poltrona, que ele ordenou que fosse movida para perto da janela, em vez de seu posto original em frente à lareira. Ele soltou um suspiro relaxado enquanto se inclinava para trás, os olhos se arrastando para olhar as rosas em botão no jardim.
Ele olhou para a estrada que Leyla tomou antes, vendo-a passar como sempre fazia, antes de mais uma vez desaparecer de vista.
Que vida tediosa e normal ele levava.
Ele ouviu em silêncio enquanto Hessen tagarelava com as notícias da manhã de hoje enquanto preparava seu café preferido. Que notícia chata seu mordomo trouxe de novo. Isso não era o que Matthias queria ouvir.
E parecia que seu mordomo viu através dele quando Hessen se acalmou e se curvou para ele se desculpando.
— Eu realmente sinto muito, meu Senhor. — disse Hessen. — Ainda não encontramos vestígios do Sr. Remmer e da Sra. Lewellin.
— Então, encontre-os. — Matthias falava desinteressadamente, tomando um gole relaxante de sua xícara de café escaldante. Hessen parecia querer dizer algo…
Dia após dia, chegavam notícias de que seu servo não conseguia encontrar seu pássaro e, dia após dia, a mente de Matthias não havia mudado.
Ele os encontrará. Simplesmente não havia nenhuma razão para que ele não pudesse. Eles só precisavam olhar com mais atenção.
— Eu farei o meu melhor, meu Senhor. — Hessen finalmente disse a ele, curvando-se para ele em resignação.
E Matthias sorriu enquanto olhava para fora, esperando que as rosas desabrochassem para ele. Ele ficou satisfeito com a resposta do mordomo, mas Hessen só podia ficar mais preocupado com seu mestre.
Ele sabia como Matthias estava afetado desde o desaparecimento da Sra. Lewellin. Matthias não precisava dizer a ele. Suas ações e estado de saúde foram de grande indicação para ele. E assim ele leva os pedidos irracionais de seu mestre com calma, mas ele não vai ficar de braços cruzados vendo seu mestre se consumir.
Isso não era adequado para um mordomo.
— Vou enviar o Dr. Etman para você quando você voltar para casa mais tarde também, meu Senhor. — Hessen o informou obedientemente, o que finalmente fez seu mestre sair de suas reflexões. Ele podia ver a pergunta confusa no rosto do duque.
— Permita-me fazer isso por você, meu Senhor, — Hessen pediu a seu mestre, — para a tranquilidade do coração deste velho mordomo.
O duque não dorme mais nem come bem, isso ele poderia dizer. E ele perdeu peso, se suas feições afiadas servissem de alguma indicação. Hessen temia que seu mestre estivesse perdendo o controle, escondido da visão de qualquer pessoa além dele, e ele queria evitar isso.
Matthias suspirou e deixou escapar um aceno conciso, e Hessen curvou-se agradecido para ele.
— Faça o que você deve — Matthias suspirou para ele.
— Obrigado, meu Senhor, — respondeu Hessen, — eu irei.
***
Quando o estimado Dr. Etman entrou pela primeira vez na mansão, ele inicialmente pensou que era apenas um check-up de rotina, só isso. Mas olhar para o duque, sentado em sua cadeira, todo relaxado e espaçado, acabou fazendo com que ele se preocupasse com seu paciente.
O duque o cumprimentou da mesma forma, ele estava calmo e composto o tempo todo quando dava atenção ao médico, mas a principal preocupação do Dr. Etman era o quão emaciado o duque havia se tornado. Assim que terminou o check-up, o médico sentou-se em frente ao duque e se preparou para transmitir sua avaliação.
— Apenas me receite algumas pílulas para dormir. — O duque foi direto ao ponto, e o médico piscou alarmado antes de protestar apressadamente contra tais medidas.
— Duque Herhardt, devo desaconselhar fortemente-
— Só preciso dormir bem, depois ficarei bem. — Matthias rapidamente interrompeu, desconsiderando seu conselho como cansativo e trivial no máximo.
— Apenas perder o sono não significa perder tanto peso e apetite, Duque. — O médico persistiu.
— Se consigo dormir bem, então consigo comer bem. — Matthias racionalizou com um encolher de ombros. — Como eu disse, só preciso de pílulas para dormir.
O Dr. Etman ficou muito perturbado com essa insistência. Ele não queria prescrever nenhum remédio para o duque e queria deixá-lo ganhar peso gradualmente, mas o duque insistia em que a falta de sono era o único problema. À primeira vista, ele poderia estar inclinado a concordar, mas algo no pressentimento do médico lhe disse que era mais profundo do que apenas a falta de sono.
O que está acontecendo com o duque?
Não importa o quanto ele avalie e faça suposições e teorias sobre a doença do duque, ele não será capaz de adivinhar sem um exame minucioso. E o duque, naquele momento, não estava cooperando. Sem permissão adicional, o Dr. Etman não poderia fazer mais exames nele. E ainda de mente e corpo sãos, apesar de o corpo estar em um estado menos desejado do que o padrão, ele só pode ceder aos desejos de seu paciente.
E o Dr. Etman foi dispensado e escoltado para fora dos aposentos do duque, com Hessen obedientemente atrás do médico.
Finalmente sozinho, Matthias grunhiu desagradavelmente enquanto se jogava em sua cama ao acaso. A cama debaixo dele era muito fria e muito macia. Era como se ele estivesse se afogando na água, mas nunca afundando de verdade.
Mesmo quando ele fechou os olhos, seus sentidos ainda estavam em alerta máximo. Era assim que era a sensação de morrer?
Felizmente, suas noites sem dormir não durarão muito. Depois do pôr do sol, logo chegaria o remédio que o médico receitou para ele, e ele ficaria bem como a chuva.
Ainda assim, nesse meio tempo, ele teria que fazer o devido descanso enquanto acordado.
Uma batida forte veio, sacudindo Matthias de volta aos seus sentidos antes de notar como o lado de fora estava escuro. Sem esperar por uma resposta, Hessen entrou no quarto e colocou a dose prescrita e o remédio na mesa de cabeceira.
Matthias olhou para ele com avidez.
— Farei com que as criadas sirvam seu jantar aqui, meu senhor. — Hessen o informou e Matthias rapidamente balançou a cabeça.
— Não há necessidade do jantar.
— Mas, meu senhor… — Hessen fez uma pausa quando observou Matthias colocar um braço sobre os olhos enquanto permanecia imóvel em sua cama. Os lábios de Hessen se franziram em uma linha fina, antes de se curvar para ele.
— Então descanse confortavelmente, meu Senhor. — Hessen cedeu, antes de fechar silenciosamente a porta atrás de si para não perturbar ainda mais seu mestre.
E então apenas o silêncio estático permaneceu com Matthias por um longo tempo, antes que ele encontrasse energia para se mover novamente.
Quando começou? E quanto disso tinha sido uma mentira?
Essas eram as perguntas que ficavam entrando e saindo de sua mente. Assim que ele reconheceu que tinha sido ridiculamente enganado e levado à loucura por uma mulher, um novo inferno de perguntas continuou aparecendo.
Ela não era tão magistral em mentir. Ele sabia que isso era verdade. Leyla não era boa em enganar ninguém, nem mesmo ele. Algumas de suas palavras eram verdadeiras, mas quais?
Quais dos seus sentimentos por ele eram verdadeiros?
Todos aqueles sorrisos que ela deu a ele, deixando suas mãos vagarem por seus montes macios e pele macia, seus beijos sensuais…
Quais delas eram mentiras? Ele não conseguiu encontrar nenhuma evidência de que fosse um.
Quais deles eram falsos? Ele tinha que saber.
Então tudo era falso? Seu amor por ele? Não poderia ser.
Foi uma tentativa inútil de recuperar o controle sobre sua vida arruinada. Mas, apesar de saber disso, Matthias não queria se livrar de nenhum pensamento sobre Leyla, agradável ou não.
Finalmente, ele se sentou e encostou-se na cabeceira da cama.
Ele olhou para o nada, observando cada sombra lançada em seu quarto pela lua brilhante pairando fora de Arvis.
E então ele assobiou, uma música borbulhando dentro de seu peito, deixando-o tocar uma música à vontade.
Algo estava faltando.
Matthias se perguntou o que era.
Ah. Ele percebeu depois de um momento, ainda assobiando para o nada.
Seu canário estava estranhamente silencioso.
Seus olhos vagaram pela gaiola dourada, notando que ela estava aberta, mas ela dormia e se enrolou confortavelmente no ninho que ele comprou.
Desta vez, ele assobiou para que viesse até ele.
Estranhamente, permaneceu adormecido, sem nunca ouvi-lo.
Seu canário acabou perdendo a atenção, enquanto seus olhos se desviavam para o lado e avaliavam o conteúdo sobre a mesa. Algo dentro dele estava borbulhando, mas ele não conseguia definir o que era.
Ele estava olhando para o remédio.
Era a vontade de finalmente adormecer, de ceder à magia da medicina e dela depender.
Ele deveria? Ele pediu por isso.
Após uma longa contemplação, Matthias finalmente se moveu, suas mãos estendendo a mão para a pequena pílula que lhe traria uma noite de descanso.
Ele engoliu o remédio até secar, antes de se acomodar em sua cama macia, com um sorriso aliviado no rosto.
Ele pode sentir isso fazendo efeito, o zumbido sob suas veias eventualmente diminuindo.
Ele estava certo. Dormir era tudo que ele precisava.
Ele ficaria bem agora.
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Tradução: Eris
Revisão: Viih
✧ MAID SCAN ✧