Chore, Melhor Ainda Se implorar - Novel - Capítulo 118
✧ Não tem jeito ✧
✧ Capítulo 118 ✧
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Rumores sobre o rápido declínio da saúde de Duque Herhardt começaram a se espalhar como fogo em toda a sociedade de classe alta em Carlsbar. Falar sobre o duque fazendo uma pausa estava despertando interesse a torto e a direito entre os nobres.
A maioria, inicialmente, considerou o boato como apenas isso, um boato. Mas a ausência prolongada do duque só parecia provar isso com o passar do tempo.
O Duque de Arvis simplesmente sumiu de todas as aparições habituais que tinha. Nem mesmo nos escritórios oficiais em que costumava ser visto.
As pessoas que vieram a Arvis e o visitaram também tiveram sua presença negada. Ninguém podia vê-lo. E a intriga de todos só aumentava quanto mais o duque se tornava indescritível. Sempre que alguém perguntava, a palavra oficial dos Herhardts era que o duque estava sobrecarregado.
Excesso de trabalho? Isso significava que o casamento seria adiado mais uma vez? À medida que esses rumores surgiram, ficou claro que Claudine von Brandt não poderia mais permanecer em silêncio sobre o assunto.
Daí, sua visita à mansão hoje.
Ela chegaria cedo e rapidamente a Arvis, onde os criados ficaram surpresos com sua chegada. Imediatamente foram buscar a atual dona da casa. Elysee von Herhardt entrou graciosamente na sala de estar, onde eles trocaram gentilezas antes de Claudine imediatamente ir direto ao ponto…
Como esperado, a matriarca do duque começou a dar desculpas a torto e a direito.
— Eu não acho que você poderia vê-lo hoje Claudine, — Elysee sorriu desculpando-se para ela, — Eu acredito que ele ainda está em sono profundo.
— Ainda está dormindo?
— Sim, ele tem estado tão cansado ultimamente, do trabalho, — Elysee acrescentou rapidamente, — Optamos por dar a ele seu tempo e espaço para descansar o máximo que puder.
— Oh, bem, eu não quero perturbá-lo de seu descanso, é claro, — Claudine rapidamente concordou, —Mas se estiver tudo bem, eu só quero vê-lo, mesmo quando ele estiver dormindo. Estou tão preocupada com ele, sabe.
Elysee franziu os lábios, antes de sorrir rigidamente para ela.
— Você e eu sabemos que Matthias não gosta muito que alguém se intrometa em sua privacidade, especialmente enquanto ele está no anexo.
— Bem, eu sou a noiva dele, a privacidade entre nós não deveria existir. — Claudine insistiu obstinadamente com um sorriso. Normalmente ela deixaria isso passar, querendo que as coisas corressem bem entre ela e seus futuros sogros, mas ela estava mais determinada a suavizar quaisquer rugas que aparecessem em seu noivado.
Ela não será dissuadida hoje.
Eventualmente, Elysee cedeu às suas exigências sutis para vê-la prometida e permitiu que ela visitasse o duque doente. Ela também compreendia as preocupações da jovem em relação ao casamento.
Eles devem saber se as coisas devem ser adiadas ou se podem prosseguir conforme o planejado. Mais e mais provável, parece que a condição de Matthias não está melhorando, menos provável que ele esteja pronto para seu casamento no próximo mês.
Claudine e Matthias precisavam conversar.
— Tudo bem então, — Elysee cedeu a ela, — Se você tem certeza de que não vai perturbar o descanso dele. — Ela a lembrou suavemente, e Claudine sorriu agradavelmente.
— Claro, muito obrigado por sua permissão.
E sem mais delongas, Claudine recolheu o lindo buquê que trouxera para dar a Matthias, e caminhou em direção ao anexo com certa agilidade em seus passos.
Ela entrou no carro e lá desceram a margem do rio em direção ao anexo do duque. E durante todo esse tempo, o sorriso agradável de Claudine se transformou em uma fria indiferença na segurança da privacidade de seu carro.
Ela se perguntou o quão ruim a condição do Duque tinha piorado. Será que ele aguentaria ficar de pé? Ou ele simplesmente entrará em colapso?
De qualquer maneira, ela esperava que ele não estivesse tão apresentável como costumava ser. E ela queria ver sua miséria. Ver o duque perfeito cair de joelhos…
Mas, novamente, também seria desastroso se o duque começasse a perder prestígio em público. Claudine deve garantir que qualquer miséria que ele tenha, não interfira em seus planos. Ela deve garantir que o poder que os Herhardts tinham não seria perdido quando ela se casasse com alguém da família deles.
Ainda assim, era um pouco surreal saber que o duque havia ficado tão mal porque sua amante havia desaparecido dele.
Ela estalou a língua com desgosto, antes de sorrir de maneira agradável ao ver o anexo.
O motorista parou o carro e saiu para abrir imediatamente a porta. Claudine sorriu para ele com gratidão, antes de passar os olhos pelo majestoso anexo à beira do rio. À distância, parecia estar flutuando no próprio rio.
Seu estômago revirou desconfortavelmente, mas ela não podia negar a emoção ao ver a verdadeira condição do duque. Foi emocionante! Ela nunca pensou que veria o dia em que o duque ficaria tão infeliz!
Talvez ela devesse agradecer a Leyla por tornar isso possível também!
Após sua chegada, o atendente solitário se assustou com sua aparição!
— Lady Brandt-!
Claudine explicou rapidamente seus desejos e observou a atendente se contorcer. Ele parecia estar sob ordens estritas de não deixar ninguém perturbá-lo, mas ouvir Claudine ter a posição da matriarca o fez ceder eventualmente.
Ele silenciosamente a conduziu até a sala de estar onde residia por um tempo e bateu nas portas.
— Meu Senhor, Lady Brandt veio visitá-lo. — Ele anunciou em voz alta, esperando pacientemente por uma resposta. Quando nada aconteceu, ele silenciosamente entrou na sala e fez uma pausa.
Matthias estava atualmente ao telefone, conversando com alguém. Seu cabelo estava molhado, riachos de água pingando de sua camisa, criando manchas úmidas.
Ele deve ter acabado de sair do banho então. Se ele pudesse arriscar um palpite sobre o que era o telefonema, provavelmente era sobre a Srta. Lewellin. Ele ainda não havia parado de procurar.
Como a busca pelo Sr. Remmer e pela Srta. Lewellin não deu frutos, o duque se despediu de todos os seus deveres e começou a procurá-la ativamente, em vez de apenas deixá-lo para outro pessoal.
Ele usou todas as conexões que tinha e todos os meios que pôde para rastrear o paradeiro dos dois. Ainda assim, parecia haver pouco progresso.
Era a única coisa que o duque faria hoje em dia também. Dia e noite, ele se ocupou procurando a Srta. Lewellin. E sempre que ele está cansado, ele rapidamente coloca o remédio e começa a dormir como um morto…
Quando ele não está dormindo, ele está apenas sentado na varanda; os olhos se arrastaram para lugar nenhum na frente dele. Ele ocasionalmente ria para si mesmo, mas nada de novo.
Os barulhos de saltos contra o chão polido assustaram Mark Evers, fazendo-o lembrar por que havia entrado na sala de estar em primeiro lugar.
— Minha Lady Brandt, meu Senhor ainda está—
— Afaste-se. — Claudine o interrompeu imediatamente.
— Mas meu Senhor ainda está-
— Isso é uma ordem, Evers. — Claudine estalou, e Mark Evers estalou sua boca fechada. Ele notou vagamente a despedida de seu mestre pelo telefone, curvou a cabeça para ela e deu um passo para o lado.
Matthias finalmente desligou o telefone e encarou Claudine, nem mesmo incomodado por seu estado de nudez. Ele se ergueu em toda a sua altura, travando os olhos com seu noivo. Ele ainda estava vestido com um roupão de banho, deixando Claudine surpresa ao ver como era inapropriado vê-lo assim.
Mas Claudine também não se deixaria intimidar por Matthias.
— É bom vê-lo, meu duque. — ela o cumprimentou agradavelmente. Matthias apenas a encarou desinteressadamente. Ela aproveitou a oportunidade para continuar falando: — Ouvi dizer que meu noivo ficou doente e não pude ficar longe, então decidi visitá-lo.
Matthias apenas ouvia pensativo.
— Entendo, sente-se. — Matthias disse a ela.
Era um pouco desanimador que, mesmo com sua visita surpresa, Matthias dificilmente se incomodasse em ser surpreendido por ela. Ela ficou toda excitada por nada.
Ele ainda estava agindo como sempre, e sorriu educadamente para ela, sem nunca alcançar seus olhos. Ele ainda estava agindo como o duque perfeito que todos conheciam. Pelo seu tom, atitude e gesto…
Claudine poderia dizer, ele não havia mudado nada. Quebrado, talvez, mas não mudado.
E então ela sentou-se enquanto ele a ordenava e ofereceu o buquê a ele. Seu sorriso se alargou ao ver as flores, mas Claudine teve a sensação de que não era porque ele apreciava o gesto dela, mas mais das rosas em si era o que o divertia.
— Peço desculpas pela minha aparência. — Ele finalmente disse a ela, seu sorriso voltando ao normal que ele mostrava a todos: — Receio que você me pegou desprevenido, como tal, não estou vestido para cumprimentá-la adequadamente. Se você não se importa em esperar, até que eu esteja?
Claudine se endireitou e sorriu para ele com falsa compreensão.
— Por favor, leve o tempo que precisar. — Ela concordou. Matthias acenou com a cabeça para ela em reconhecimento antes de sair lentamente da sala. Ela o olhou criticamente, antes de olhar para todos os lados pensando…
Por que ele estava no anexo?
O chá logo foi servido na frente dela, e Claudine tomou goles cuidadosos da bebida quente enquanto continuava a examinar a sala de estar em que residia. o flerte deles?
Ela estremeceu com desgosto profundo ao pensar neles brincando por todo o anexo. Ela sentiu como se estivesse rolando na lama!
Antes que ela pudesse pensar mais nisso, Matthias havia retornado, todo vestido e apresentável com uma camisa branca fina e calças. Seu cabelo molhado ainda estava amassado ao acaso.
— Você está chateado por eu ter vindo aqui sem sua permissão? — Ela imediatamente perguntou, olhando para ele desafiadoramente enquanto ele olhava para ela.
Ela podia ver o quão baixo ele tinha chegado. Ele parecia pior pelo desgaste, mas ainda assim a intimidava. Se não, talvez até mais do que costumava fazer.
— Não, — respondeu Matthias, movendo-se lentamente para o assento oposto a ela, — Você é bem-vinda aqui, a qualquer hora. — Ele disse a ela despreocupadamente: — Além disso, é bom que você tenha vindo me visitar. — Ele disse a ela: — Eu estava pensando em me encontrar com você também.
Claudine endureceu com essa declaração e estreitou os olhos criticamente para o duque.
— O que é isso? — Ela imediatamente perguntou: — No que você está pensando?
Imediatamente ela pensou em quais tópicos eles poderiam precisar lidar juntos, nada mais veio à mente além de…
— É sobre o nosso casamento? — Ela perguntou, um tom de preocupação se infiltrando em sua voz.
— Sim. — Matthias falou pacificamente: — É sobre o próximo casamento. — Ele sorriu para ela calmamente, enquanto Claudine podia sentir uma tempestade se formando dentro dela.
— Se for adiar o casamento por motivo de saúde, esqueça. Eu só me importo que você possa entrar em nosso casamento, nada mais. Eu cuidarei de todo o resto, apenas continue se recuperando bem o suficiente para caminhar em nosso matrimônio. — Ela rapidamente a tranquilizou, e Matthias sorriu calmamente para ela.
Não fez nada para aliviar a agitação em seu estômago.
— O casamento não será nada com que você vai se preocupar. — Matthias falava agradavelmente.
— Não, não há problema em proceder como planejado com o casamento. — Claudine concordou rapidamente.
— Minha dama-
— Pare. — Claudine exigiu suavemente, — Não fale mais sobre isso. Eu não quero ouvir isso! — Ela desviou o olhar, visivelmente chateada.
Ela podia sentir isso chegando.
Todos os seus planos…
— Claudine von Brandt. — O tom afiado de Matthias quebrou tudo em pequenos pedaços afiados. E Claudine olhou para ele, os olhos arregalados de alarme.
A atmosfera entre os dois começou a mudar. A tensão de repente se tornou tão densa que dava para cortá-la com uma faca.
Um silêncio profundo reinou entre os dois, e tudo em que Claudine conseguia pensar era que a última vez que ele falou com ela de forma tão dura foi quando eles ainda não estavam noivos.
— Nosso noivado chegou ao fim, — Matthias falou, descansando a cabeça nas juntas da mão enquanto se reclinava vagarosamente no sofá em frente a ela, — Vamos terminar aqui.
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— Calma, querida, — uma voz preocupada assustou Leyla atrás dela, — Você pode se machucar no processo.
Leyla apenas sorriu agradavelmente para eles em troca, fixando os óculos nos olhos. Ela estava tão imersa na organização das amostras à sua frente que não as notou vindo de trás.
— Oh, não se preocupem comigo, — ela os tranquilizou, — afinal não é tão difícil.
As palavras em sua língua nativa fluíram suavemente. Quando chegaram a Lovita, Leyla mal conseguia falar novamente em sua língua materna. Ela passou tanto tempo longe de usá-lo, demorou um pouco para falar tão fluentemente mais uma vez.
— Eu gosto de você, Sra. Lewellin, você é muito inteligente. — Eles a elogiaram: — Bem, então eu vou sair primeiro. Certifique-se de terminar tão cedo e tranque ao sair.
Eles se despedem com a companheira de Leyla, uma médica de meia-idade, indo primeiro para casa e deixando-a sozinha. Assim que eles saíram, o silêncio foi o companheiro de Leyla mais uma vez.
Ela terminou de organizar as últimas amostras biológicas que precisava examinar, embalando-as bem e com segurança em pequenos pacotes. Ela também fez questão de organizar a mesa cheia de livros e documentos perdidos enquanto trancava.
Depois de terminar, ela trancou a porta atrás de si, finalmente indo para casa passar o dia.
Sua mão agarrou as alças de sua mochila com força, enfrentando os passos pelo corredor. A luz do sol estava desaparecendo suavemente no céu lá fora enquanto ela olhava pelas janelas do corredor. O sol poente pintava tons suaves de laranja e rosa acima.
Belos pores do sol como este eram a norma em Sienna, uma cidade costeira, ao sul de Lovita. Também foi aclamado por suas belas praias e portos. Não era tão grande quanto a de Berg, mas sua cultura era tão rica quanto a de qualquer outra cidade.
Também abrigava um grande museu de história natural, ligado principalmente ao instituto de pesquisa, que também era outra das especialidades de Sienna.
Antes de passar no mercado local, Leyla não perdeu tempo e se dirigiu ao correio, despachando rapidamente os pacotes que havia embrulhado.
Ao chegar, ela rapidamente examinou a vitrine em busca de pêssegos de boa qualidade, pelos quais ela ansiava ultimamente.
Ela não pôde deixar de pensar que, se ainda estivesse em Arvis, só precisaria pegar isso na floresta. Ela riu sem entusiasmo, tirando o pensamento do lugar distante de sua cabeça.
Pensar nisso sempre trazia um vazio no estômago e flashbacks indesejados de um homem indesejado.
Não adiantava se perguntar como ele estava. Ele vai se casar em breve.
Seu estômago revirou desconfortavelmente ao pensar nisso. A próxima coisa que ela percebeu foi que ela estava caminhando pelo caminho que levava para casa. Ela havia se afastado agora há pouco…
Ela também não conseguiu ver a bicicleta que ela havia pisado na frente!
A última coisa que ela ouviu foi um grito agudo de dor e os sons familiares de uma bicicleta batendo nas proximidades.
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Um silêncio ensurdecedor reinou entre os dois, com Claudine olhando furiosamente para o comportamento calmo de Matthias. Seus dedos se contraíram em seu colo, imaginando se ele estava brincando. Mas o olhar firme de Matthias sobre ela estava gritando para ela que ele estava falando sério.
O tempo pareceu parar para Claudine quando ele o ouviu dizer isso. Eventualmente, era hora de quebrar o silêncio.
— Que mau humor você tem, meu duque. — Claudine ignorou com um sorriso rígido, — Você não deve brincar sobre coisas como esta tão facilmente. — Ela respirou fundo, antes de tentar se acalmar. — Você deve estar realmente doente, pois está atrapalhando seu julgamento assim, então vou deixar passar só desta vez.
— Estou falando sério. — Matthias esclareceu friamente, despreocupado com a crescente turbulência à sua frente: — Nunca tomei uma decisão mais clara do que esta. — Ele respondeu claramente. — O noivado acabou, não haverá casamento. — Ele reiterou.
— Não! — Claudine retrucou: — Não vou deixar você escolher uma órfã como sua próxima duquesa para me substituir! — Ela exclamou frustrada quando se levantou de seu assento e começou a andar furiosamente para frente e para trás…
“Você não é mais uma criança Claudine!” A voz de sua mãe tocou em sua cabeça, fazendo-a parar no meio do caminho.
“É hora de você começar a agir como uma dama!” dores fantasmas das unhas de sua mãe cravando em seus ombros fizeram Claudine sentir frio por toda parte.
Ela ficou mortificada por ter dito isso em voz alta! Que tipo de senhora ela era que não conseguia segurar a língua?! Ela seria humilhada como uma dama da alta sociedade e na frente de sua família se seu noivado fosse rompido!
Esse era seu único propósito, a única coisa que sua mãe lhe perguntou há tantos anos quando ela a trouxe para Arvis. Para garantir seu lugar como a próxima Duquesa Herhardt. Ela deve parar agora antes que ela faça papel de boba ainda maior…
Mas todo o seu treinamento parecia deixá-la enquanto a raiva e a frustração a enchiam.
— Você sabe? — Matthias se animou com um leve interesse, mas não realmente se incomodou que Claudine soubesse. Na perspectiva dele, tornava as coisas mais fáceis de romper, já que ela já sabia.
— Como eu não poderia?! — Claudine exclamou: — Eu a observei quando criança e sabia que, de uma forma ou de outra, ela seria sua amante e ficaria ao seu lado o máximo que pudesse! — Ela apontou, e seu ritmo recomeçou.
— O que é pior do que isso é que você nem pensa nas pessoas ao seu redor, não é?
Imediatamente Claudine começou a apontar como ele estava exibindo descaradamente seu caso em público sem pensar em sua família, nem no nome dela! Ele tinha acabado de sair e começar a galantear com sua mulher preferida em seus braços!
Matthias apenas ergueu as sobrancelhas em intriga, mas não conseguiu encontrar forças para levar as acusações a sério.
— Mas você não se importa comigo ou com mais ninguém, então e os sentimentos de sua pequena órfã, hein!? — Claudine fervia com ele, — Mesmo que eu concordasse em romper o noivado, o que não estou disposta, você realmente acha que ela estaria disposta a se casar com você? O homem que a aterrorizou, toda a sua vida!?
Um silêncio ressoou entre os dois nobres enquanto Claudine respirava pesadamente, antes que um sorriso sarcástico abrisse caminho em seus lábios.
— Se você tiver sorte o suficiente, talvez possa encontrá-la. Mas marque minhas palavras, ela nunca será sua. — Claudine se endireitou, olhando para baixo em sua forma lânguida com altivez, — Especialmente não depois que eu disse a ela tudo o que você fez nas costas dela.
— Tudo? — Os olhos de Matthias se estreitaram em Claudine.
— Sim tudo. — Claudine confirmou com orgulho: — Eu contei a ela todos os seus pequenos esquemas que eu conhecia, como você, o grande duque de Arvis, orquestrou tudo para tornar a vida dela difícil, para empurrá-la para seus braços. Como você planejou cada coisa errada que aconteceu com ela, ou se envolveu para garantir que ela acabasse com você.
Finalmente, algo mudou na expressão de Matthias. Ele não estava mais mantendo uma indiferença divertida, mas sim algo ilegível e desconhecido para Claudine.
— Você acha que depois de tudo, ela realmente vai voltar para você? Nenhuma mulher sã jamais escolheria amar um homem como você. Nenhuma mulher sã jamais poderia amar você. — Ela terminou e sentou-se em frente a ele.
— Então deixe de lado essa sua arrogância de que você pode encontrar um feliz para sempre com Leyla, porque você não vai. — Claudine bufou: — Eu, por outro lado, estou preparada para algemar meu destino com o seu como a próxima Duquesa.
Matthias olhou para ela de forma pouco convincente, ainda obviamente confiante de que poderia de fato encontrar sua Leyla. Na verdade, ele ainda parecia mais divertido com Claudine declarando com confiança que Leyla nunca mais voltaria para ele.
Tudo bem, se ele estava disposto a ficar em silêncio, ela poderia muito bem aproveitar esta chance para expressar tudo o que ela queria dizer a ele por um longo tempo.
— Ainda não caiu na sua cabeça de gênio , meu duque, Matthias von Herhardt? — Ela perguntou zombeteiramente: — Você perdeu sua amante.
Ela sorriu para ele agradavelmente.
— Você perdeu Leyla Lewellin para sempre.
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N/T: Para quem está curioso, os leitores coreanos comentam que Berg é alemão e Lovita é Espanhol/Paris, algo assim. É por isso que eles têm duas línguas diferentes
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Tradução: Eris
Revisão: Viih
✧ MAID SCAN ✧