Chore, Melhor Ainda Se implorar - Novel - Capítulo 123
✧ Esse nome ✧
✧ Capítulo 123 ✧
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— Machucou? — Kyle perguntou impulsivamente depois que terminou de desinfetar a área ao redor da ferida. A maioria dos médicos militares e oficiais médicos ao seu redor havia terminado seu trabalho no quartel e foi convocado para os outros que precisavam deles.
Os únicos que restaram ao seu redor foram Matthias e os outros comandantes que acabaram de ser tratados.
Kyle não estava perguntando porque estava preocupado com a dor do duque. Em vez disso, ele simplesmente achou desconcertante como um louco poderia agir de forma tão distante e calma como se fosse apenas mais um espectador na guerra.
Talvez fosse porque ele estava acostumado a ver as pessoas sofrerem que mesmo uma bala em seu corpo não o faria sentir dor alguma.
Matthias olhou para Kyle sem dizer nada. Tudo o que ele tinha para responder a ele era um leve sorriso nos lábios.
Quase como zombar de Kyle por ele não ser importante. Kyle não pôde evitar a raiva fervente borbulhando dentro dele antes de sufocar sua raiva tediosamente. Seu aperto no bisturi afrouxou, tentando flexionar os dedos para evitar enterrá-lo no pescoço do duque.
Algo sobre o duque aqui era diferente do duque que ele conheceu anteriormente na frente da velha cabana abandonada de Leyla e do tio Bill. Quase como se ele tivesse voltado a ser como era antes do Tio Bill e Leyla desaparecerem do que o louco que ele se tornou ultimamente.
Ele vinha recebendo notícias de seu pai sobre a evolução da saúde do duque. O Dr. Etman deixou claro que estava desesperadamente preocupado com o bem-estar do duque e esperava que Kyle fizesse o trabalho para ele no campo, já que ele não conseguiu.
Não que Kyle quisesse fazer isso. Pelo contrário, ele adoraria deixar este homem por conta própria, e esperava que alguém lá fora fosse habilidoso o suficiente para matar o Duque.
Mas, infelizmente, Leyla amava este homem. Ele não tinha dúvidas de que se ela soubesse da morte do duque, ficaria triste e inconsolável.
E então ele resolveu fazer o que ele disse. Não procurando ativamente o duque por causa de sua saúde, mas certamente nunca se esquivando de seus deveres.
Kyle deu um passo para trás com os dentes cerrados quando terminou de fazer o curativo no ferimento. Sentindo que havia terminado, Matthias prontamente se levantou de seu assento e arregaçou as mangas com indiferença. Ele se abaixou para pegar algo, antes de se virar para Kyle, com uma bebida na mão.
— Junte-se a mim para uma bebida. — Matthias ofereceu a ele com seu sorriso de cavaleiro experiente enquanto estendia a bebida para o estudante de medicina.
Kyle quase pode rir de sua audácia.
— Eu não acho que o bom major e eu estamos em boas condições para estarmos bebendo juntos. — Em vez disso, Kyle respondeu secamente, mas respeitosamente do mesmo jeito.
— Então beba comigo mesmo assim, mesmo com o sangue ruim entre nós.
Kyle franziu os lábios, estreitando o olhar para o duque. Ele não conseguia entender o que o duque estava tentando fazer. Ele estava zombando da ira justa de Kyle por ele? Ele estava zombando dele?
Nesse caso, o duque tinha um senso de humor mórbido que só piorava a cada vez que o ouvia. No entanto, Kyle não estava com humor para ser ridicularizado e tomou a bebida sem dizer nada.
Matthias parecia ter sorrido e se virou para pegar um copo de sua autoria, e eles bateram levemente os copos juntos. Depois disso, Kyle jogou a cabeça para cima enquanto jogava todo o álcool goela abaixo, bebendo tudo de uma vez!
Ele podia sentir o conhaque deslizando suavemente por sua garganta, deixando formigamento ardente em seu caminho. Ele observou enquanto Matthias bebia sua própria dose de conhaque.
— Major parece estar muito feliz, apesar de ter sido baleado. — Kyle comentou levemente, e Matthias sorriu e deu de ombros.
— Talvez eu esteja. — Ele respondeu, colocando o copo virado para baixo sobre a mesa e encolhendo os ombros em seu casaco militar. — Afinal, estamos finalmente violando Sienna. — Ele afirmou com um sorriso confiante.
A voz aveludada do duque tornou a declaração mais atraente, mas Kyle ainda podia vê-lo como ele realmente é.
Nada além de um louco, de fato.
Kyle prontamente abaixou o copo da mesma forma que Matthias fez, mal conseguindo se conter para não bater em seu desgosto pelo homem. O duque estava se movendo com a mesma suavidade de sempre, quando Kyle percebeu como seria doloroso mover o braço ferido.
Mas ele agiu completamente despreocupado, nem um pouco abalado pela dor.
Matthias von Herhardt certamente foi criado para uma guerra.
Ele poderia continuar comendo, bebendo e dormindo bem, apesar do número de pessoas que viu mortas e feridas, ou as matou ele mesmo. Ele levou apenas alguns meses para subir do posto de capitão a major, todos elogiando-o por suas habilidades e habilidades.
Ele até parecia que ele mesmo estava se vangloriando de todos os elogios que recebia. Kyle não tinha dúvidas agora porque os inimigos o chamariam de demônio.
E chame isso de ilusão da parte de Kyle, mas ele parecia não ser o único a achar o duque especialmente enervante. Ele já havia notado como os outros oficiais cautelosos, mesmo os de patente mais alta do duque, o mantinham à distância.
Mesmo assim, eles o respeitavam e elogiavam por seus comandos e estratégias. Estar sob seu comando certamente aumentava a probabilidade de a maioria deles retornar com vida. As estatísticas provam isso, apesar de sua falta de interesse por essa certa façanha.
Então, por que ele estava animado para ir para Sienna? Kyle não conseguia entender se era algo relacionado à guerra. Matthias não pensava assim. No momento, tudo o que ele tinha para lidar era com o quanto o Duque estava feliz por estar chegando perto da cidade.
Vê-lo tão divertido depois de tanto sangue derramado era estranho. Kyle estava apenas agradecido por ter tido a sorte de não enfrentá-lo na guerra. No entanto, ele não tinha dúvidas de que, se continuassem a aproveitar sua vantagem, a família Herhardt ganharia outro herói de guerra para o império assim que a guerra terminasse.
— Bem, então você está dispensado. — Matthias o comandou, indicando efetivamente que não precisava mais de sua companhia. Kyle quase resmungou sua frustração e deu-lhe as saudações apropriadas antes de deixar rapidamente os aposentos do duque.
Enquanto voltava para seu quartel habitual, ele olhou para o céu, ouvindo sem rumo os sons ao seu redor. O céu estrangeiro estava tão cheio de belas constelações. Ele esperava com todo o seu ser que Leyla e tio Bill estivessem seguros onde quer que estivessem.
E então ele esperava que a próxima bala acertasse o Duque, acertasse seu coração frio como pedra da próxima vez.
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Depois que o tumulto diminuiu, várias pessoas começaram a se empilhar lentamente do abrigo antiaéreo da capela no porão. A escuridão cobria a cidade saqueada, enquanto escombros e ruínas os cercavam e enchiam as ruas.
O medo paternal em torno do campanário e da praça da cidade era palpável.
— Ainda não consigo acreditar que chegamos a isso. — Bill murmurou baixinho em transe.
Rumores começaram a se espalhar enquanto Berg continuava avançando em suas terras. Primeiro, Vellof, outra potência da União do Norte, começaria a mobilizar sua frota para bloquear seus reforços do mar. E então eles bombardeariam as cidades próximas.
Todos ignoraram os falsos rumores espalhados pelos inimigos para desanimar seus espíritos e tentaram acreditar que o melhor cenário ainda era possível.
Só que não era.
A evidência da verdade brilhava diante deles na forma de ruína e destruição.
— Bem, Vellof certamente fez um bom trabalho limpando a cidade. Pelo menos não teremos mais que ouvir aqueles sinos ensurdecedores. — Bill disse, tentando animar Leyla com um pequeno forro de prata. Mas Leyla só podia olhar com medo para a torre do sino desmoronada na frente deles.
Ela se virou para o tio Bill com um sorriso rígido.
— Sim, eu apenas, — seus olhos assustados olharam para as ruínas, — eu ainda estou pensando nisso. — Inconscientemente, ela se abraçou, tentando se acalmar. — Deve parecer tão vazio agora sem o sino.
Ela pensou que seus problemas acabaram assim que ela se afastou de Arvis. Eles finalmente têm um lugar para chamar de seu. Era barato, limpo e bonito, mas o principal problema da região era a campainha.
Ninguém gostava de viver em um lugar onde um sino tocava alto para indicar que uma nova hora havia passado. Mas, claro, agora não havia mais sinos com que se preocupar, mas eles ainda tinham onde morar?
Eles são realmente sortudos?
Agora que ela estava pensando em outra coisa, ela podia finalmente começar a sentir sua respiração novamente. De repente, tio Bill se intrometeu.
— Venha agora, suba nas minhas costas, — ele disse rapidamente, enquanto se agachava na frente dela, — Vamos ver se podemos ir para casa.”
Os olhos de Leyla brilharam de irritação enquanto ela olhava para seus pés. Ela se sentiu estúpida por esquecer de calçar os sapatos. Imediatamente, ela começou a recusar sua oferta.
— Oh, não precisa tio, — ela disse imediatamente, — Estas meias são bem grossas. Eles são como segundos sapatos.
— Venha agora, não é problema. — Bill insistiu: — Rápido agora, nesse ritmo teremos que dormir na rua se você continuar demorando.
— Por favor, eu posso andar. — Leyla continuou insistindo, dizendo a ele que poderia descansar depois de uma caminhada.
O tecido do vestido era bastante fino. E ela tirou a faixa da barriga quando foi tirar uma soneca antes dos avisos do ataque aéreo. Ela fez questão de ser extremamente cuidadosa e começou a comprar roupas largas…
Mas o medo profundo de desapontar o tio Bill ainda persistia nela.
Tio Bill apenas a olhou atentamente. Ele tinha algumas suspeitas ultimamente, mas queria que Leyla resolvesse isso em seus próprios termos. Mas parecia que ele precisava enfrentar esse tópico o mais rápido possível.
Mas as circunstâncias atuais impõem a necessidade de ser imediato?
Tio Bill ainda não sabia como abordar o trauma de Leyla. Toda vez que ele pensava em abordar o assunto, Leyla simplesmente se fechava e se recusava a falar sobre isso, direcionando a conversa para outra coisa.
Foi frustrante e o deixou mais culpado por ser um zelador inadequado que ele era, e ainda é.
— Tantas trivialidades, — Bill bufou baixinho, — Por que você é tão teimosa sobre isso?
Leyla se concentrou em si mesma, temendo apenas desapontá-lo ainda mais.
— Sinto muito, tio. — Ela murmurou baixinho. Tio Bill finalmente suspirou e esfregou a cabeça confortavelmente.
— Bem, então você tem certeza que pode fazer isso apenas com essas meias? — Ele perguntou em vez disso, apontando para as meias de lã dela. Imediatamente, Leyla não perdeu tempo provando seu ponto de vista levantando-se e fazendo uma demonstração de como ela estava despreocupada.
Tio Bill apenas sorriu com sua determinação e cedeu a ela. Ele estendeu a mão para ela pegar, o que ela fez com entusiasmo, e agarrou-se desesperadamente em seu braço antes de caminharem pelas ruas de escombros.
Algumas partes dos edifícios circundantes foram destruídas no ataque aéreo, mas quanto mais longe da torre do sino se caminhava, menor parecia ser o dano. Isso levou Bill a pensar que eles haviam concentrado o ataque no centro da cidade, e não por toda parte.
Para manter o ânimo, Bill conversou com sua filha adotiva, repreendendo de brincadeira as habilidades de pilotagem e mira dos pilotos de Vellof, chegando ao ponto de comparar sua incompetência com o chef na frente de seu apartamento, que só cozinhava comida ruim na melhor das hipóteses.
— Não se preocupe Leyla, — Bill disse, — eu duvido que eles voltem novamente.
Era mentira. Essas coisas nunca acontecem apenas uma vez.
— Tenho certeza que você está certo, tio! — Leyla concordou rapidamente.
Eles sabiam que estavam mentindo, mas acreditar no contrário só os faria renunciar a seus destinos.
— Ei, tio, — Leyla se intrometeu, mordendo o lábio nervosamente.
— Hum?
— Por que não falamos sobre o que gostamos?
— Oh? — Bill interveio: — Do que gostamos?
— Sim, falar sobre isso vai me fazer sentir melhor. Então, vamos falar sobre isso.
Tio Bill riu, balançando a cabeça com o quão infantil ela estava sendo ultimamente.
— Criança boba, o que você quer dizer?
— Eu vou primeiro! — Leyla se intrometeu, continuando sem ouvir mais provocações de seu tio.
— A primeira coisa que eu realmente gosto é do tio Bill! — Ela declarou com orgulho e sorriu amplamente para ele. Os olhos do tio Bill se enrugaram quando ele sorriu de volta para ela.
— Bem, eu realmente gosto da garota miúda que mora comigo. — Leyla piscou para ele, antes de fazer beicinho.
— Miúda? — ela perguntou a ele: — Mas já faz um tempo desde que eu cresci.
Ela bufou indignada para ele.
— Eu não sou uma criança, mas uma adulta.
— Oh, não confunda idade com uma indicação de se você já é um adulto ou não, — Tio Bill apontou, dando tapinhas reconfortantes em seu braço. — Você ainda tem um longo caminho a percorrer antes de realmente crescer. — Ele suspirou suavemente, sorrindo gentilmente para ela.
E assim por diante, listando suas coisas favoritas, de pássaros a flores e árvores, sorvete, romances de mistério e até a primeira neve que tiveram.
Tudo isso Bill já sabia sobre ela, mas estava bastante contente em ouvi-la tagarelar animadamente sobre por que ela os amava tanto. Mas sempre que ela perguntava a ele quais eram seus favoritos, ele só respondia uma coisa.
Leyla.
Seu tesouro mais amado. Aquele que deu propósito a ele.
Eventualmente, depois de um longo tempo, Leyla começou a fazer beicinho novamente, agarrando seu braço com força em frustração.
— Tio, fala sério! Eu não posso ser sua favorita! — Ela choramingou timidamente, e ele apenas riu dela com entusiasmo. Ele apenas deu de ombros e sorriu através de suas repreensões.
Era verdade.
Quando ele ouviu pela primeira vez a sirene do ataque aéreo, seus pensamentos foram imediatamente para Leyla. O cansaço profundo em seus ossos de um dia inteiro de trabalho foi imediatamente substituído por uma descarga de adrenalina de preocupação por Leyla.
Ele correu como um louco para casa, sabendo que Leyla estava lá agora, e em nenhum momento a arrastou com ele enquanto iam para o abrigo.
Era assim que os pais geralmente se sentiam por seus filhos?
Talvez.
Ele não pôde deixar de pensar que, mesmo que morresse naquele instante, seria bom para ele saber que Leyla estava segura. Se sua morte significava salvar Leyla, ele abriria mão de sua vida para garantir isso.
Ele só esperava que depois que ele morresse, ela viveria bem para si mesma.
Olhando em seus olhos, ela ainda tinha aquela inocência infantil que trazia felicidade e dor em seu coração. Finalmente, incapaz de sustentar o olhar dela por mais tempo, ele olhou para frente, observando o que quer que surgisse em seu caminho.
Tantas coisas poderiam dar errado agora, e Bill não tinha certeza com o que deveria se preocupar mais?
Foi a guerra fora de suas portas? Ele continua sendo um pai incompetente? Ou o duque de quem eles fugiram, um que ele queria desesperadamente que fosse morto nesta guerra?
— Tio? — A mão de Leyla estava acenando na frente de seu rosto. Ele deve ter se afastado. À frente, ele finalmente podia ver o apartamento deles. Pelo menos ainda estava intacto. Ele se virou para Leyla, limpando a preocupação do rosto e sorriu para ela.
— Ah, eu me sinto muito melhor depois dessa conversa sobre coisas favoritas Leyla, — ele disse a ela, — Obrigado por essa ideia brilhante.
Leyla sorriu com orgulho para ele, aparentemente alheia às suas mentiras.
— De nada tio, — ela sorriu brilhantemente para ele, — Eu me sinto muito melhor agora também!
Ele esperava que ela pudesse continuar sorrindo tão brilhantemente assim, mesmo quando ele se foi de seu lado através da morte.
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Assim que a notícia do batalhão de cavalaria protegendo com sucesso as pontes e estradas chegou até eles, eles não perderam tempo gritando ordens para todas as suas brigadas começarem a se preparar no norte e leste de suas forças.
O major Matthias von Herhardt e sua companhia de infantaria receberam a tarefa de romper o centro da fortaleza central do inimigo, que havia sofrido uma surra com o ataque aéreo. À medida que avançavam, os rugidos dos morteiros rachando e quebrando paredes se seguiram, até que finalmente pararam.
Eles chegaram ao impasse de sua guerra.
Matthias esperou que a poeira ao redor deles baixasse, com olhos afiados olhando para os inimigos cobertos antes de atacar e causar dano significativo nas forças inimigas novamente.
Ao redor deles havia sons de paredes sendo derrubadas, projéteis voando acima e atingindo seus alvos. As paredes que antes protegiam a cidade por muitos anos, desmoronaram em escombros.
A fortaleza foi capturada e sua entrada em Sienna foi liberada. Matthias suspeitava que eles poderiam tomar Sienna em questão de quinze dias, mais ou menos. Um mês é o mais tardar.
Ainda assim, ele estava perto. Ele não pôde deixar de se sentir tonto ao saber disso.
— Estamos quase terminando! — gritou o batedor em relatório sobre os sons maciços ao redor deles.
As tensões foram aumentando enquanto eles continuavam a aumentar sua vantagem, invadindo com sucesso a fortaleza inimiga e desmantelando suas defesas uma após a outra.
Todos ao redor de Matthias ficaram em silêncio enquanto olhavam para seu comandante. E então um som alto de trombeta se elevou acima do resto da cacofonia.
Matthias começou a entrar na base destruída do inimigo com uma expressão indiferente.
A missão deles era tomar a fortaleza e protegê-la sem fazer prisioneiros. Uma vez feito isso, eles levantariam a bandeira de seu império no pico mais alto, indicando que foi adquirido com sucesso pelo Império Berg. E então Sienna seria deles…
E Leyla, dele.
Um sorriso surgiu em seus lábios ao pensar nela. O nome dela escorregou de seus lábios como veludo venenoso. Ele olhou na direção do extremo sul, sabendo que era onde estaria seu objetivo final.
Quando os relatórios de pilotos Vellof bombardeando Sienna chegaram até ele, a maior parte do exército comemorou ao saber que suas forças inimigas haviam diminuído muito. Mas Matthias não conseguia se livrar da preocupação de alguém matando Leyla.
Ele precisava que ela estivesse viva. Não funcionaria se ele não fosse o único a matá-la depois de tudo. Ninguém pode tocá-la, nem machucá-la, exceto ele. Ele não se importava se eles eram aliados ou inimigos nesta guerra. Ou mesmo que fosse um deus que ele tinha que lutar, Leyla era dele em todos os sentidos.
Ela era seu único objetivo na vida. Aonde ela for, ele a seguirá, quer ela queira ou não.
Ela pode vê-lo como um monstro, ou o diabo encarnado, não importa para ele. Ela era dele.
Sua Leyla.
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Tradução: Eris
Revisão: Viih
✧ MAID SCAN ✧