Chore, Melhor Ainda Se implorar - Novel - Capítulo 148 - FIM
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✧ O pássaro está de volta ✧
✧ Capítulo 148 ✧
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O parque no centro da cidade de Ratz era grande o suficiente para incluir um lago e uma floresta.
Leyla gostou mais do lado oeste do parque, com a mais bela mistura de lago e floresta. A vista de lá se assemelhava a Arvis. Apesar das muitas tristezas e mágoas, ainda era o lugar mais perdido e bonito do mundo para Leyla.
Ela espalhou o cobertor sob a sombra da árvore e puxou a marmita que havia trazido consigo. É um piquenique com o bebê sozinho, mas ainda é muito bonito com cuidado. Mesmo que as memórias de sua infância não fiquem na memória do seu filho, elas definitivamente permanecerão em sua mente de alguma forma.
Leyla queria dar muitas lembranças felizes ao filho.
Pequenos e felizes momentos com a minha mãe. Palavras gentis, olhos quentes e sorrisos. Ela queria que o filho soubesse que há alguém neste mundo que poderá confiar e amar, não importa o que aconteça. Assim como o tio Bill fez por Leyla.
“Coma bem, ria muito e anime-se. Eu não vou fazer dele uma criança que só recebe metade do amor porque ele não tem um pai. Nunca.”
Layla primeiro alimentou a criança e depois desdobrou sua parte dos almoços. Sentindo-se bem para comer, a criança estava focada em brincar com seu chocalho.
Graças a isso, Leyla foi capaz de almoçar sem pressa. Ele veio para o seu lado quando deu uma mordida nos pêssegos que acabara de trazer para a sobremesa. A criança era curiosa, e a criança inclinava a cabeça de um lado para o outro toda vez que Leyla se contorcia nos pêssegos.
De frente para os olhos azuis olhando para ele, Leyla ficou atordoada. A memória do homem sobreposta em seu rosto ficou alta e clara fora de controle.
— “Vou voltar.” — Ele prometeu.
“Eu te amo”. Eu ainda não respondi isso.
— Eu te amo. — Puxando os óculos e esfregando os cantos dos olhos, Leyla olhou para a criança e sussurrou suavemente. — Eu te amo muito.
Agora eu podia falar sem hesitação. Eu te amo. Algumas vezes. Com a mais calorosa sinceridade.
Se ele gostou da confissão, ele riu com um brilho em seu olho azul.
Esfregando cuidadosamente as mãos manchadas de suco, Leyla fechou os olhos enquanto segurava a criança em seus braços com cuidado. O cheiro suave do bebê fazia cócegas na ponta do nariz.
Os braços que seguravam a criança pareciam um pouco mais fortes.
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— Ei, talvez…… — A senhora, que acabara de passar pela casa do vizinho, de repente olhou desconfiada.
Interrompendo a batida, o homem deslizou a cabeça na direção de onde a voz dela tinha vindo.
— Você está visitando a mãe do bebê que mora nesta casa? — Sua pergunta, com um rosto cauteloso, continha uma curiosidade cautelosa.
— Sim, é.
— Aquela princesinha loira de óculos. É isso mesmo?
— Sim.
— Oh meu. Parece que é o papai do bebê que foi para a guerra! Certo? — Ela olhou para o rosto do homem e exclamou.
“Ele é o pai de um bebê com um rosto inconfundível. Eu definitivamente nunca o vi, mas parece tão familiar quando olho para ele.” Antes que ele pudesse responder, ela baixou a cabeça.
— A casa está vazia? — Matthias perguntou.
— A mãe do bebê saiu com ele mais cedo. Foi fazer um piquenique no parque. — Ela estalava a língua como se não o fizesse. Mesmo naquele momento, seus olhos estavam vagando sobre o rosto do homem.
Quando ela disse a ele que o bebê não se parecia muito com minha mãe, ele teve um momento que parecia ter ficado bravo, confuso, mesmo não demonstrando nada.
Mas o rosto daquele homem parecia familiar demais para pensar sobre isso. Ela não conhecia ninguém. Ela pensava: “Onde diabos vi este homem?”
—A mãe do bebê vai muito ao parque. E geralmente não volta até o anoitecer. Se você for encontrá-la, você estará em apuros se a estrada for atravessada, então por que você não espera na minha casa até então?
— Não. Está tudo bem. — Ele olhou na direção do parque por um momento, depois desceu as escadas e parou na frente dela.
— Obrigado, senhora. — O homem que a cumprimentou com uma de sua cabeça passou por ela com passos sem pressa. Quando se aproximou do final da rua, um homem saiu do carro preto que o esperava e abriu apressadamente a porta para o banco de trás.
“Ele não parece ser um cara comum.” Incapaz de sacudir sua curiosidade não resolvida, ela olhou para a parte de trás do carro se afastando por um longo momento.
— Eu nunca vi ele antes, mas não é estranho. — A brisa da tarde que a levava a murmurar flutuou sobre a estrada numa tarde tranquila de fim-de-semana.
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A criança, que estava comendo bem e brincando bem, adormeceu com um rosto angelical.
Deitada em frente a ela, observando a criança adormecer, Leyla soltou um suspiro de alívio e gentilmente se levantou. O cabelo dela que a criança usava como brinquedo estava bagunçado e desgrenhado. Os óculos traziam as impressões digitais da criança, tornando sua visão turva.
Leyla aproximou-se cautelosamente da bolsa que deixara no final do cobertor. Ela limpou os óculos e os guardou, e depois desamarrou o cabelo.
Ele amava o cabelo de Leyla tanto quanto seu pai. Não era apenas parecido. É claro que, em termos de método, o lado do filho é um pouco mais radical.
Seu cabelo brilhante era curioso, e quando ele foi colocado nos braços de sua mãe, ele agarrou seu cabelo e puxou-o para longe. Eles estão tão felizes e sorrindo fofos. Ela estava quase com pena de cortar o cabelo.
Rindo, Leyla penteou os dedos e começou a soltar suavemente os cabelos desgrenhados. Não fazia sentido amarrá-lo ou trançar, então ela pensava em cortá-lo, mas estava relutante em fazer isso.
Cabelos loiros finos escorriam pelos ombros e costas envoltos na gola de um vestido branco. Leyla esqueceu-se momentaneamente de trançar o cabelo novamente e olhou fixamente para a luz do sol do final da tarde que se infiltrava através da folhagem exuberante. Antes que eu percebesse, a superfície calma do lago foi tingida de uma tonalidade dourada brilhante.
“É lindo……” Antes que eu percebesse, uma pequena admiração fluiu. O mundo inteiro parecia tão pacífico quanto uma pintura. Aqueles dias infernais, quando os projéteis caíam do céu e os tiros soavam, eram sonhos fugazes.
Leyla encostou as bochechas em seu colo.
Aves aquáticas foram vistas preguiçosamente voando sobre o lago. Eram aves migratórias que passavam o verão em Berg. O vento flutuava através de uma floresta de roseiras selvagens, flutuando com um aroma doce. O som das folhas exuberantes balançando ao vento soava como as correntes de uma bicicleta sendo enroladas.
Era um dia de verão perfeitamente bonito e, de repente, era tão estranho.
Como isso poderia ser?
“Ele se foi. Não vai voltar.” Assim como a ponta de seu nariz se contorcia em uma sensação indescritível, o som do choro de uma criança despertou Leyla. Félix acordou e olhou para o ar e estava chorando.
Leyla logo percebeu o porquê. O balão que havia sido amarrado à alça do carrinho voou ao vento e ficou pendurado entre os galhos. As cordas soltas se soltaram.
— Tudo bem! — Leyla acalmou a criança com uma voz forte. — Não foi nada. Está tudo bem! Está tudo bem! Huh?
Surpreso com a aparência de sua mãe, a criança parou de chorar.
Enxugando o rosto encharcado de lágrimas do filho, Leyla pulou e começou a se dirigir para a árvore onde o balão estava pendurado.
— Espere um minuto! Mamãe vai trazê-lo!
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Encontrar Leyla não foi tão difícil.
Foi uma coisa estranha.
Neste vasto parque, ele encontrou Leyla com apenas um fato vago de que ela estava em algum lugar aqui.
Mas Matthias o fez. Pois era ele.
Um lugar com florestas, pássaros e águas cintilantes, era difícil estar lotado com muitas pessoas, mas tinha que ser não muito remoto. Mesmo que ele finja ser espirituoso, seu belo pássaro é realmente tímido.
Lá estava Leyla, onde ela gosta de estar.
Sentada em um cobertor sob a sombra de uma árvore, ela olhou para a paisagem da floresta e do lago, e então olhou para trás com surpresa ao som do choro da criança. Só então Matthias notou a presença de outra pessoa, seu filho.
Sentindo-se um pouco desconhecido, Matthias parou, enquanto Leyla começou a ir para algum lugar com passos rápidos. A criança, que foi deixada sozinha, inclinou a cabeça e olhou para as costas de sua mãe.
Matthias deu um passo a mais em direção a ela. Quando chegou ao lado da criança, Leyla havia chegado em frente a uma árvore que estava a alguma distância dali.
Ela se perguntou o que iria fazer e, para sua consternação, Leyla começou a subir na árvore.
Quando Matthias viu o balão pendurado em um galho de árvore não tão alto, ele percebeu qual era o propósito de Leyla.
Ele riu em voz alta e o menino que estava sentado em silêncio no cobertor olhou para cima. Matthias também baixou o olhar para encarar a criança olhando para ele. Ele levantou as sobrancelhas e a criança piscou lentamente.
Matthias riu mais uma vez, desta vez um pouco timidamente. Quando ele olhou para cima novamente, Leyla já estava empoleirada em um galho de árvore e alcançando o balão.
Em direção a ela, Matthias começou a dar um passo sem hesitação.
Parecia ser tocante, mas Leyla conseguiu agarrar as cordas do balão.
— Olha isso! Mamãe……. — Leyla gritou de alegria e virou a cabeça, sua mente ficou em branco e ela não pôde continuar.
Um homem estava a uma curta distância de uma árvore. Com um braço atrás das costas, ele ficou em pé e olhou para ela. Quando seus olhos se encontraram, ele inclinou a cabeça. Foi um gesto bastante duro e brincalhão, completamente diferente de sua aparência digna.
“É ele.” A mente de Leyla parecia vazia, mas ela tinha certeza de uma coisa. É ridículo, mas não poderia haver suspeita. Era ele. Não poderia ter sido ninguém além dele.
Leyla segurou o balão com força e olhou para Matthias. Suas mãos na madeira tremiam um pouco. Lentamente, um sorriso começou a encher seus olhos, enquanto ele olhava para ela daquele jeito.
Sem dizer uma palavra, ele levantou levemente a mão esquerda atrás das costas. As extremidades das fitas amarradas às mangas de sua jaqueta e camisa tremulavam na brisa suave da noite.
Foi estranho.
“Pensava nisso todos os dias. É um momento que tenho imaginado muitas vezes ao dia, então por que não consigo pensar em nada?” Leyla franziu os lábios e olhou para ele com muita força nos olhos. Em direção a Leyla, Matthias lentamente abriu os braços.
As lembranças do momento seguinte eram fracas.
Antes que ela percebesse, seus pés estavam no chão, correndo em sua direção. Sua visão estava obscurecida por lágrimas, mas era boa.
Mais rápido, mais rápido e mais rápido, o cabelo dourado de Leyla ondulava atrás de suas costas. Havia tanta coisa que ele queria dizer, mas tudo o que fluía através de seus lábios escancarados era um grito infantil que soava mais infantil do que o de seu filhinho.
Leyla voou levemente como um pássaro e caiu em seus braços. E Matthias a abraçou o mais forte que pôde. O vento sacudiu a fita amarrada ao pulso e o balão que Leyla havia perdido flutuou alto no céu.
Com olhos que se pareciam exatamente com os de seu pai, a criança olhou para o belo balão que flutuava ao redor.
Os olhos da criança se arregalaram quando seus lábios se contorceram como se ele estivesse prestes a chorar. As aves aquáticas voaram do outro lado do céu, onde o balão havia desaparecido.
Os olhos da criança começaram a brilhar de curiosidade novamente, e seus olhos se voltaram para a mãe e o pai pausados um com o outro firmemente abraçados.
“Devo chorar como minha mãe?” A criança, que inclinou a cabeça em pensamento, finalmente começou a rir claramente. O lago onde os pássaros que se moviam lentamente se instalaram estava se transformando em um pôr do sol rosado.
O pássaro está de volta.
Era uma noite de verão acéfalo.
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FIM DA HISTÓRIA PRINCIPAL
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Tradução: Eris
Revisão: Eris
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